terça-feira, 14 de agosto de 2012

RIO LARGO VAI TREMER EM 2012

Prefeita e ex-deputado estão fora da disputa em Rio Largo

Daniel Pontes (PSDB), o advogado Marcos Vieira (DEM) e o prefeito afastado Toninho Lins (PSB) continuam no pleito

A atual prefeita do município de Rio Largo, Fátima Correia (PSD), e o ex-deputado estadual, Gilberto Gonçalves (PRB), candidatos ao cargo de prefeito no município da região metropolitana de Maceió, estão fora do pleito de 2012.

Segundo o site DivulgaCand, do TSE, Fátima Correia teve o registro de candidatura cancelado pelo partido, portanto, está inapta para disputar o cargo eletivo. Já Gilberto Gonçalves teve a candidatura indeferida pela juíza eleitoral da 15ª Zona Eleitoral, Luciana Cavalcanti de Mello Sampaio.

Para quem não lembra, Gonçalves foi flagrado em gravações da Polícia Federal (PF) cobrando dinheiro de propina no esquema que desviou R$ 280 milhões dos cofres públicos na Assembleia Legislativa (ALE) de Alagoas.

De acordo com correligionários, os dois candidatos ao Executivo rio-larguense devem recorrer das decisões (cada um do seu modo). No páreo, com os registros de candidaturas deferidas pela 15ª Zona Eleitoral, continua – até o momento - o comerciante Daniel Pontes (PSDB), o advogado Marcos Vieira (DEM) e o prefeito afastado e candidato à reeleição, Toninho Lins (PSB).

Rio Largo tem sido uma das cidades alagoanas com disputas eleitorais bem acirradas desde eleições anteriores. Este ano, claro, não seria diferente dos pleitos passados por conta até do número de candidatos (cinco ou três?) e dos últimos acontecimentos políticos.

Tropas Federais

Com o clima eleitoral bastante exacerbado na cidade, a juíza Luciana Cavalcanti de Mello Sampaio solicitou ao TRE o envio de tropas federais para auxiliar na eleição em Rio Largo. O pedido foi recebido nesta segunda-feira (13) no gabinete da Presidência do TRE e será encaminhado para a análise do governo estadual.

No ofício, dirigido ao desembargador Orlando Monteiro Cavalcanti Manso, a magistrada expôs a atual situação política do município que teve o então prefeito (Toninho Lins) e mais nove vereadores presos - acusados de envolvimento em fraudes administrativas - e foram afastados do exercício do mandato eletivo.

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