quinta-feira, 26 de julho de 2012

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Oito vereadores de Rio Largo-AL são presos acusados de corrupção

Força Nacional e Bope encaminharam presos
Mandados de prisão foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital
Oito vereadores da Câmara Municipal de Rio Largo foram presos, na noite desta quinta-feira (17), após ter sido deflagrada uma operação do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), do Ministério Público Estadual. 14 mandados de prisão foram expedidos por determinação da 17ª Vara Criminal da Capital, e, deste total, 10 são contra todos os integrantes do Poder Legislativo daquele município. Sete deles foram detidos enquanto participavam de uma sessão na sede do Parlamento.
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Vereadora Ionaide recebeu medicamentos no IML
A deflagração da operação aconteceu depois que o Gecoc ofereceu denúncia contra o grupo. São acusados de envolvimento em crime de corrupção os 10 vereadores de Rio Largo e outros quatro empresários.
De acordo com a denúncia do Gecoc, o esquema envolveria a compra e venda de um terreno que pertencia a usina Utinga Leão. Ele funcionou da seguinte forma: a área, que tinha valor venal de R$ 25 milhões, era de interesse de um grupo de empresários liderado por Marcelo Lessa, já considerado foragido da Justiça. Todavia, por possuir muitos débitos, principalmente ligados à União, o terreno não fora comprado pelos interessados. A partir daí a Prefeitura teria entrado no crime. O Município adquiriu a área pelo valor de R$ 700 mil sob a justificativa de utilizá-la para fins de construção de um conjunto habitacional. O projeto de lei pedindo a autorização para a aquisição do terreno foi enviado à Câmara sob regime de urgência e aprovado no mesmo dia em que deu entrada no protocolo daquela Casa.
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Vereadores e empresário chegaram ao IML em microonibus
Mas, as casas populares nunca foram construídas. Após comprar o terreno e, supostamente legalizar as suas dívidas, o Poder Executivo vendeu a área para os empresários interessados, já sem quaisquer pendências. Nesse esquema, segundo o Gecoc, políticos teriam recebido dinheiro por ter facilitado a tramitação do projeto em regime de urgência e aprovado-o, logo em seguida.
Prisões já efetuadas
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Vereador foi encaminhado ao IML
Sete vereadores foram presos no momento em que participavam da sessão. Dois já são considerados foragidos pela justiça e um outro foi preso por último.
Além dos parlamentares, já foram presos dois empresários, também um diretor da usina Utinga Leão, que teria participado da negociata e um topógrafo. O empresário Marcelo Lessa, que teria articulado todo o esquema, não foi localizado e já está na condição de foragido da Justiça, assim como outro empresário, cujo nome ainda não foi fornecido.
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Sete vereadores foram levados ao IML
Oito presos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para realização de exame de corpo de delito e, em seguida, foram encaminhados ao Sistema Penitenciário Alagoano, entre eles sete vereadores e um empresário que não teve o nome revelado.
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Vereador Reinaldo Cavalcante realizou exame no IML
Os vereadores que realizaram o exame foram: Ionaide Cardoso Martins (Ionaide – PMDB); Aurizio Esperidião da Hora (Aurizio – PP); Jefferson Alexandre Cavalcante (Jefferson Alexandre – PP); Cícero Inácio Branco (Cícero Inácio – PMDB); Milton José de Pontes Filho (Milton Pontes – PPS); Reinaldo Cavalcante Moura (Reinaldo Advogado – PP) e José Nilton Gomes de Souza (Nilton da Aeropharma – PSB).
A vereadora Maria das Graças Lins Calheiros (Graça Calheiros – PMDB) não foi ao IML porque estava de licença médica. O mandado de prisão foi cumprido na casa da vereadora.
O presidente da Câmara de Vereadores de Rio Largo, vereador Luiz Felhipe Malta Byehs (Lula Leão – PSB) e o secretário Thales Luiz Peixoto Cavalcante Diniz (Thales Diniz – PSB) são considerados foragidos da Justiça.

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