O empresário Rafael Torres, apontado como líder do esquema também foi citado
Nigel Santana 08/07/2011
Foto: Alagoas24horas
O empresário Rafael Torres, apontado como líder do esquema
A 7ª Vara da Justiça Federal em Alagoas acatou a denúncia do Ministério Público Federal, que denunciou 17 envolvidos na Operação Guabiru, da Polícia Federal, descoberto em 2005. As investigações da PF apontaram que seis prefeituras do interior do estado desviavam recursos da merenda escolar, ultrapassando o valor de R$ 1,3 milhão.
No ação, o ex-prefeito de São José da Laje, Paulo Roberto Pereira de Araújo, o Neno da Laje, e o empresário Rafael Torres, apontado como líder do esquema fraudulento, devem responder por improbidade administrativa, de acordo com o que foi denunciado pela 7ª Vara Federal, por meio do juiz Gustavo de Mendonça Gomes.
Neno da Laje tem a pretensão de disputar novamente a prefeitura São José da Laje, atualmente administrada por Márcio José da Fonseca Lira (PP), também conhecido como Dudui. O ex-prefeito de Branquinha Carlos Eduardo Baltar e seu irmão, Fernando Baltar Maia, também foram denunciados.
Mentor
Já as informações sobre o empresário Rafael Torres são poucas, no que diz respeito a sua atuação política. Torres foi prefeito de Rio Largo, e segundo a Polícia Federal, quando estava à frente do Executivo municipal, descobriu a “mina de ouro”, e começou a articular com outros prefeitos a distribuição de notas frias, e assim comprovar, supostamente, onde as verbas da merenda escolar estavam sendo empregadas.
Em outra acusação, também descoberta pela Polícia Federal, Rafael Torres tinha uma viagem estava marcada para a Europa, onde compraria Euros, e as passagens teriam sido pagas pela prefeitura de São Luiz Quitunde, que na época tinha como prefeito, Cícero Cavalcante. O valor das passagens aéreas foi tirado dos recursos da merenda, afirmou a PF.
“Presos Políticos”
Em 2005, quando a Operação Guabiru foi deflagrada, os prefeitos de seis cidades foram detidos, por suposto envolvimento no fraude da merenda escolar. Foram eles:
Marcos Paulo, em Matriz do Camaragibe, (que renunciou); Igreja Nova, Neiwton Silva; São Luiz do Quitunde, Cícero Cavalcante; São José da Laje, Paulo Roberto Pereira, o Neno; Porto Calvo, Carlos Eurico Beltrão, o Kaíka; Marechal Deodoro, Danilo Dâmaso; Feira Grande, Fábio Lira; e Canapi, José Hermes.
A Justiça Federal disse à reportagem do TribunaHoje que “Não houve demora em denunciar, pois recebeu a denúncia do Ministério Público Federal em 2009, e seguiu as suas atribuições. O próximo passo é colher os depoimentos das testemunhas, se for preciso fazer diligencias e futuramente elaborar o julgamento”, afirmou.
No ação, o ex-prefeito de São José da Laje, Paulo Roberto Pereira de Araújo, o Neno da Laje, e o empresário Rafael Torres, apontado como líder do esquema fraudulento, devem responder por improbidade administrativa, de acordo com o que foi denunciado pela 7ª Vara Federal, por meio do juiz Gustavo de Mendonça Gomes.
Neno da Laje tem a pretensão de disputar novamente a prefeitura São José da Laje, atualmente administrada por Márcio José da Fonseca Lira (PP), também conhecido como Dudui. O ex-prefeito de Branquinha Carlos Eduardo Baltar e seu irmão, Fernando Baltar Maia, também foram denunciados.
Mentor
Já as informações sobre o empresário Rafael Torres são poucas, no que diz respeito a sua atuação política. Torres foi prefeito de Rio Largo, e segundo a Polícia Federal, quando estava à frente do Executivo municipal, descobriu a “mina de ouro”, e começou a articular com outros prefeitos a distribuição de notas frias, e assim comprovar, supostamente, onde as verbas da merenda escolar estavam sendo empregadas.
Em outra acusação, também descoberta pela Polícia Federal, Rafael Torres tinha uma viagem estava marcada para a Europa, onde compraria Euros, e as passagens teriam sido pagas pela prefeitura de São Luiz Quitunde, que na época tinha como prefeito, Cícero Cavalcante. O valor das passagens aéreas foi tirado dos recursos da merenda, afirmou a PF.
“Presos Políticos”
Em 2005, quando a Operação Guabiru foi deflagrada, os prefeitos de seis cidades foram detidos, por suposto envolvimento no fraude da merenda escolar. Foram eles:
Marcos Paulo, em Matriz do Camaragibe, (que renunciou); Igreja Nova, Neiwton Silva; São Luiz do Quitunde, Cícero Cavalcante; São José da Laje, Paulo Roberto Pereira, o Neno; Porto Calvo, Carlos Eurico Beltrão, o Kaíka; Marechal Deodoro, Danilo Dâmaso; Feira Grande, Fábio Lira; e Canapi, José Hermes.
A Justiça Federal disse à reportagem do TribunaHoje que “Não houve demora em denunciar, pois recebeu a denúncia do Ministério Público Federal em 2009, e seguiu as suas atribuições. O próximo passo é colher os depoimentos das testemunhas, se for preciso fazer diligencias e futuramente elaborar o julgamento”, afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário