O ESTADO DE ALAGOAS ESTÁ EM BOAS MÃOS ?

Guias de Transportes são preenchidas irregularmente
O Representante dos fornecedores trouxe em mãos, duas Guias de Transporte Animal (GTA)
Editoria de Alagoas
Isolda Mayra

José Baptista mostrando a Guia de Transporte
O representante da Associação Autônoma dos Fornecedores do Estado de Alagoas, José Baptista procurou o Alagoas Agora para denunciar a irresponsabilidade governamental que segue em nosso estado.
Segundo ele a luta dos fornecedores vem desde o dia 25 de agosto de 1993, quando da publicação do decreto de nº 35 868, que criava o serviço de inspeção de produtos de origem animal em Alagoas.

“Procuramos o estado como um todo para celar uma interação para que juntos, Secretarias da Fazenda, Agricultura e associação de carnes, não governamental, propiciassem a sociedade alimentos saudáveis inspecionados pelos órgãos competentes”, diz José Baptista.

No dia 31 de julho de 2007, a Secretaria da Fazenda determinou que os fiscais de tributação acompanhados de policiais se instalassem nos portões de saída dos matadouros, e só sairiam os produtos carneos mediante a apresentação do Documento de Arrecadação Fiscal (DAF), correspondente aos animais abatidos transportados em veículos padronizados.

“Com isso se mostra que as novas equipes governamentais, fazendárias, desconheciam o decreto de Nº 2.265, de 24 de novembro de 2004, publicado no Diário Oficial do Estado, em 25 de novembro do mesmo ano. O decreto diz que as saídas internas, realizadas por pequenos comerciantes, de produtos comestíveis resultantes de gado, vísceras etc, com destino a consumidor final são isentas”, lembra Baptista.

O representante dos fornecedores trouxe em mãos, duas Guias de Transporte Animal (GTA) preenchidas irregularmente, o que comprova que a Secretaria de Agricultura não vem preenchendo as referidas guias com a respeitabilidade que o Ministério da Agricultura requer. Nelas o nome do destinatário aparece, apenas, com o nome de Zé Galinha, Nego, Tonho Pequeno e Zé do Bode.

“Temos certeza que o superintendente e veterinário, Hélvio Lima desconhecesse do procedimento desrespeitoso dos que fazem a Secretaria de Agricultura”, afirma Baptista.